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O AMBIENTE MARINHO

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oceanicopainelOs mares e oceanos ocupam cerca de 3/4 da superfície da Terra, cobrindo aproximadamente 70% (setenta por cento) da superfície do nosso planeta. Apresentam uma profundidade media de 4km, sendo que a Fenda das Marianas, no Oceano Pacifico, tem cerca de 11km de profundidade.

 

Os principais fatores abióticos no ambiente marinho são: luz, temperatura, salinidade e pressão hidrostática.

 

Quando comparamos o ambiente marinho com o terrestre encontramos uma variação menor no que diz respeito a esses fatores. A temperatura e a salinidade podem ser apontadas como os dois principais fatores abióticos das massas d’água oceânicas.

 

A temperatura superficial da água varia de acordo com as estações do ano e com a latitude; porém, essa variação é menor do que a observada em ambientes terrestres, pois, os oceanos retêm maior quantidade de calor, que é liberado mais vagarosamente do que na terra.

 

A salinidade média do mar é de 3,5% (35 partes por mil). Em regiões costeiras, normalmente é menor e tende a apresentar uma variação maior, já que sofre também a influência de rios e da água da chuva proveniente da costa.

 

Podemos classificar o ambiente marinho quanto à:

 

Penetração da luz:

–                    Zona Eufótica: bem iluminada e por isso rica em algas (seres autótrofos) e animais.

–                    Zona Disfótica: pouco iluminada; a “perda” da luminosidade ocorre devido a absorção mais rápida dos comprimentos de onda longos (vermelho e amarelo) e mais lenta dos comprimentos de onda curtos (verde e azul).

–                    Zona Afótica: iluminação totalmente ausente e nenhuma forma de vida capaz de realizar fotossíntese; encontrados seres primordialmente heterótrofos mas também bactérias autotróficas que realizam a quimiossíntese.

 

Profundidade:

–                      Zona Litorânea ou Zona entre marés: região afetada pelas flutuações das marés, ora emersa, ora submersa; é bem iluminada, oxigenada e rica em nutrientes; são abundantes os organismos fixados em rochas, como, cracas e mexilhões, altamente adaptados para este modo de vida.

–  Zona Nerítica: região do mar sobre a plataforma continental; sua profundidade aumenta gradativamente, indo até cerca de 200 metros de profundidade; é a zona de maior importância econômica, pela riqueza imensa de plâncton e nécton, principalmente grandes cardumes de peixe.

–  Zona Oceânica ou Zona Batial: corresponde ao declive, acentuado, que ocorre após a plataforma continental: de 200 a 2.000 metros de profundidade, ocupando o chamado talude continental; devido à ausência de luz não existem algas e os animais são reduzidos;

–  Zona Abissal: região de água pouco movimentada e uniformemente fria e onde não penetra luz; estende-se de 2000 metros até as maiores profundezas, com algumas espécies extremamente adaptadas às grandes pressões, à ausência total de luminosidade e à conseqüente escassez de alimento; restos orgânicos das camadas superiores caem lentamente em direção ao fundo, proporcionando, o aproveitamento da matéria orgânica pelos animais das camadas inferiores, inclusive servindo como alimento para os animais saprófitos e as bactérias decompositoras; os animais dessa região apresentam bioluminescência, têm visão muito sensível, capaz de responder a pequenos estímulos luminosos e formas bizarras, como boca e dentes grandes para facilitar a captura das presas e estômago dilatável.

 

Ecologicamente os organismos marinhos podem ser divididos em:

–                      Plâncton: formado por organismos que vivem em suspensão na água e são arrastados pelas ondas e correntes; dividem-se em fitoplâncton representado por organismos capazes de realizar fotossíntese e, portanto, produtores da cadeia alimentar e responsáveis pela produção de mais de 90% do oxigênio liberado no planeta ( algas ) e zooplâncton,  representado por organismos heterótrofos (larvas de muitos invertebrados, de peixes, pequenos crustáceos, etc,) consumidores primários e secundários da cadeia alimentar e que servem de alimento para diversos outros animais.

–                      Bentos: formado por organismos que vivem fixos (sésseis) ao substrato ou dependem dele para sua sobrevivência, é representado por inúmeras algas e por uma gama variada de invertebrados (esponjas-do-mar, anêmonas-do-mar, corais, vermes, diversos moluscos, caranguejos, siris, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, ascídeas, etc.) e de peixes (néon-goby, maria-da-toca, etc.).

–                      Nécton: formado por organismos de vida livre que conseguem vencer as correntezas; é representado basicamente pelos polvos e lulas (cefalópodos), peixes, mamíferos marinhos (baleias, golfinhos, focas, etc) e aves marinhas.

 

Podemos dividir, ainda, o ambiente marinho em sistemas:

– Bentônico: é o habitat dos substratos submarinos, quer sejam artificiais, naturais, biológicos ou não-vivos; os organismos que colonizam estes substratos, seja durante toda sua existência ou somente em uma fase do ciclo de vida, são denominados coletivamente bentos; abriga a maior parte da diversidade biológica dos oceanos, além de ser o destino final dos poluentes que são lançados nos mares pelo homem.

– Pelágico: compreende o domínio das massas d’água, colonizado por organismos planctônicos e nectônicos, ou simplesmente plâncton e nécton; abriga os principais produtores primários dos oceanos e a maior parte do pescado capturado pelo homem.

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